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Andréa Figuerêdo
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Quando pedir e como interpretar os biomarcadores para a Doença de Alzheimer?

adm_andrea by adm_andrea
28/12/2023
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Imagine que você atenda um idoso trazido pela família devido a esquecimentos e dificuldade no manejo dos investimentos da empresa. Após realização de toda propedêutica, incluindo avaliação neuropsicológica e ressonância magnética do encéfalo, os dados não são conclusivos e você não consegue chegar a um diagnóstico final. Seria o momento de requisitar os biomarcadores para a Doença de Alzheimer (DA)?

Os biomarcadores liquóricos (LCR) na DA utilizados para fins diagnóstico são o peptídeo Aβ de 42 e 40 aminoácidos (Aβ42 e Aβ40) e a proteína tau em sua composição total e porção fosforilada (T-tau e P-tau, respectivamente). Nos últimos anos, houve um amadurecimento importante em relação ao uso dos biomarcadores da DA no LCR para fins de diagnóstico, antes restrito a ambientes de pesquisa. 

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Para entendermos o uso dos biomarcadores, é necessário compreender a relação destes com a fisiopatologia da DA. À medida que placas senis são formadas no parênquima cerebral, a forma solúvel da proteína Aβ42 torna-se cada vez menos disponível no LCR, pois é a principal componente dessas placas. Já o aumento das proteínas T-tau e P-tau ocorre como consequência da lesão neuronal associada ao acúmulo intracelular de emaranhados neurofibrilares e neurodenegeração. 

De acordo com o último consenso da Academia Brasileira de Neurologia (2022), o exame de biomarcadores no LCR é indicado:

  • na investigação de demência de início pré-senil (antes dos 65 anos);
  • em casos com apresentação atípica sugestivas de DA atípica ou diagnósticos diferenciais complexos;
  • em casos oligossintomáticos (comprometimento cognitivo leve, p. ex), desde que o paciente deseje saber o resultado;
  • para uso de novas terapias anti-amilóide, pois a alteração dos marcadores é necessária para a indicação dessa classe de medicações.

A combinação das três alterações – diminuição da proteína beta-amiloide (Aβ42) e o aumento das proteínas T-tau e P-tau – apresenta sensibilidade e especificidade de aproximadamente 85 a 90% para diagnóstico da DA ou, pelo menos, é preditiva para a identificação dos indivíduos com CCL que evoluíram com demência na DA.

Nos últimos anos, tem sido explorada a relação entre estas proteínas e o aumento da sensibilidade e especificidade no diagnóstico da DA. Verificou-se que a relação Aβ42/Aβ40 diminuída e a relação P-tau/Aβ42 aumentada aumentaram a acurácia no diagnóstico. Entretanto, os valores de referência dependem de cada laboratório e metodologia utilizada no exame. 

Por fim, é importante ressaltar que não é indicada a requisição de biomarcadores em indivíduos assintomáticos.

Referências:

  1. Schindler SE. Fluid Biomarkers in Dementia Diagnosis. Continuum (Minneap Minn). 2022;28(3):822-833. doi:10.1212/CON.0000000000001083
  2. Schilling LP, Balthazar MLF, Radanovic M, Forlenza OV, Silagi ML, Smid J, et al.. Diagnóstico da doença de Alzheimer: recomendações do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Dement neuropsychol [Internet]. 2022Sep;16(3):25–39. Available from: https://doi.org/10.1590/1980-5764-DN-2022-S102PT
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