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Como avaliar a funcionalidade do idoso? Parte 1

adm_andrea by adm_andrea
28/12/2023
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Avaliar corretamente a funcionalidade do idoso é a tarefa mais importante do geriatra e do médico que atende essa população. Isso porque todo plano de cuidados dependerá essencialmente do nível de funcionalidade, isto é, sua autonomia e independência. Um exemplo claro disso, é quando guidelines e consensos recentes, como da ADA (American Diabetes Association), estipulam as metas terapêuticas de acordo com a funcionalidade, e não a idade isoladamente. 

Metas de glicemia e pressão arterial nos idosos segundo funcionalidade, ADA 2023

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Como você pode observar acima, a maior dependência está ligada a piores desfechos clínicos, especialmente menor expectativa de vida. Ou seja, o paciente terá “pouco tempo” para usufruir dos benefícios de um controle glicêmico rigoroso. Portanto, é racional pensar que pacientes mais frágeis devem ter suas metas glicêmicas mais permissivas, evitando hipoglicemia e hiperglicemia sintomática, que são intercorrências agudas e graves mesmo para pacientes frágeis. Este raciocínio também é realizado para metas pressóricas, controle da dislipidemia e, por fim, todo o plano de cuidados.

A funcionalidade do idoso é determinada pelo seu grau de independência e autonomia, sendo avaliada por instrumentos específicos. As atividades básicas de vida diária (ABVD) são aquelas que se referem ao autocuidado, ou seja, são as atividades fundamentais necessárias para realizá-lo: tomar banho, vestir-se, promover higiene, transferir-se da cama para a cadeira e vice-versa, ter continência, capacidade de alimentar-se e deambular. A incapacidade de executar estas atividades identifica alto grau de dependência e exige uma complexidade terapêutica e um custo social e financeiro maior. A escala mais utilizada em nosso meio para avaliação de ABVD é a escala de Katz (Tratado de Geriatria e Gerontologia, 2022). 

Escala de ABVD de Katz

Nessa escala, a dependência segue uma ordem fisiológica, isto é, primeiro se perde a capacidade de banhar-se, seguida pela incapacidade de vestir-se, transferir-se e alimentar-se e, quando há recuperação, ela ocorre em ordem inversa.

Para uma vida independente e ativa na comunidade, executando as atividades rotineiras do dia a dia, o idoso deve usar os recursos disponíveis no meio ambiente. O conjunto dessas atividades foi denominado (AIVD). Estão relacionadas com a realização de tarefas mais complexas, como arrumar a casa, telefonar, viajar, fazer compras, preparar os alimentos, controlar e tomar os remédios e administrar as finanças. De acordo com a capacidade de realizar essas atividades, é possível determinar se o indivíduo pode ou não viver sozinho sem supervisão.

No próximo post veremos sobre a escala de Lawton & Brody e Pfeffer, as duas mais utilizadas para avaliar AIVDs. 

Até mais!

Referências

  1. Freitas, Elizabete Viana de Tratado de geriatria e gerontologia / Elizabete Viana de Freitas, Ligia Py. – 5. ed. – Rio de Janeiro :Guanabara Koogan, 2022.
  2. Older Adults: Standards of Care in Diabetes—2023. Diabetes Care 1 January 2023; 46 (Supplement_1): S216–S229. https://doi.org/10.2337/dc23-S013
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